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10/02/2006

Antes Tarde

Eu queria esclarecer um comentário que fiz no blog do Luiz, ‘blood brothers’.
Eu fiz uma crítica, e auto crítica também.

Quando eu disse que não adiantava gritar da sacada que estavam todos sujos e exigir que voassem até lá, ou ainda, quando disse que preferia ‘descer’ à lama para ajudar meus irmãos, na verdade eu não estava sugerindo que somos todos, de fato, limpos, ou que estamos em posições avantajadas e superiores, e sim, que o tom da nossa conversa, faz parecer que estamos. O que, absolutamente, não é verdade.

Eu tenho medo que tanto papo e tanta crítica nos faça cair no pecado que tanto repudiamos, o de sentimentos de superioridade e a autoridade para julgar os outros. Visto que fomos feitos do mesmo barro, e, estamos todos sob o guarda-chuva da graça.

Nada de méritos. Somos todos imperfeitos. E a busca de soluções eu não acredito que esteja em tanta racionalização, e sim no mais puro e verdadeiro amor a Deus e aos outros.

Para mim pensar se este tema é ou não é cabível já deu o que tinha que dar. I’ve had enough! Estou pronta pro trabalho, que é de Deus!

Só para melhorar a comunicação, ok?

Um comentário:

Rafael Ruivo disse...

Você está certíssima. As pessoas esquecem que as maiores armas de Satan são as que a gente guarda de vontade prórpia dentro da gente, e o orgulho é uma das maiores.
É difícil separar a defesa de um ideal pelo desprezo por aqueles que se opõem ou não participam dele. E é mais difícil ainda se enxergar que, exceto pelas oportunidades de perceber algumas coisas, ainda somos feitos da mesma madeira.
Ter algo a oferecer as pessoas, seja dinheiro, conhecimento ou mesmo amor, pode nos fazer achar que o mérito de alguma dessas coisas é nosso, o que não é verdade. É como a historinha do lápis, hehehe...