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24/12/2005

Dia Simples, Dia Feliz...

Hoje, dia 23 de Dezembro, dia quente e muito lindo.
Acordo de manhã cedinho e pergunto por minha irmã. Resposta: foi à praia com seu namorado. Que alegria!
Há um bom tempo não passo o dia desfrutando a família...
Às vésperas do natal, fui ajudar minha mãe nas arrumações, enquanto meu pai não volta do trabalho, deixamos para ele um almoço bem quentinho e saboroso.
Mas teve um detalhe pequeno deste dia tão simples e tranqüilo, que me acrescentou às expectativas de amor...
Meu pai é amante de plantas e de bichos. (É, amigos, moro em São Gonçalo com arvorezinhas e animaizinhos, e sou feliz... rsrs)
Entre pés de acerola, abacate, graviola, há um bem jovem que tem dado os primeiros frutos: goiabas bem grandes e brilhantes.
Papai chegou, eu descansava no quarto e não vi. Mas logo que notei a movimentação abri os olhos e na janela do meu quarto haviam deixado uma das grandes goiabas para mim, e antes de possuí-la ouvi minha mãe dizer ao meu pai lá na cozinha: “- Fofinho, deixei as primeiras goiabas para que você recolhesse, aquelas bem grandes, maduras”. Ela sabe que isto é especial para ele.
(Suspiros).
Como coisas tão pequenas conseguem preencher nosso coração tão plenamente? Tanto amor, tanto carinho, tanto miminho como diria a Elisa Carahyba.
Enquanto me deliciava com a fruta que preenchia toda a minha mão esquerda, e que era doce (denotativa e conotativamente falando), concluía que eu não preciso de muito para minha felicidade, e não preciso todas estas coisas que tão esforçadamente a sociedade conquista no âmbito da capitalização e da cara ostentação social controversamente mesquinha e barata! Preciso de vida! O que importa é o valor subjetivo, a grandeza das coisas verdadeiras, assim como as aspirações infantis não se baseiam em técnicas e teorias, e sim na utilidade e no prazer.
Se, na minha vida, eu conquistar e cultivar o ministério do coração de Deus, um amor que colha as frutas docemente esperadas, uma boa música aos ouvidos, livros, filhos saudáveis, arte, educação, lua, pôr-do-sol, amigos, conteúdo, e, antes de todas estas, e como base de todas as outras, eu tenha Jesus se agradando de tudo e me ensinado os caminhos... Antes que a fruta acabasse na minha mão, já tinha várias convicções estabelecidas...

“Vai tua vida
Teu caminho é de paz e amor
Ah, tua vida
É uma linda canção de amor

Abre teus braços e canta
A última esperança
Esperança divina
De amar em paz

Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar
A sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar

Como o sol
Como a flor
Como a luz

Amar sem mentir
Nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê

Se todos fossem, no mundo, iguais a você...”

letra do Vinícius, música do Tom

4 comentários:

Anônimo disse...

"O que importa é o valor subjetivo, a grandeza das coisas verdadeiras, assim como as aspirações infantis não se baseiam em técnicas e teorias, e sim na utilidade e no prazer."
- Bionca Assis

Não foi Jesus quem disse que deveríamos todos ser como crianças? Ele nunca pregou a simplicidade estóica, de quem acha viver na privação algo positivo. Deus nos ensina a curtir o que Ele nos dá e a dar valor para as coisas que tem valor de verdade.

A frase soou acadêmica, mas é boa.

bjs

Bianca disse...

Nossa! Mas o que foi este texto??
Eu não costumava me expor assim lá nos primeiros posts...
Que bobinha esta criança! ai ai ai

Deve ser a intimidade que está crescendo... rsrs

Anônimo disse...

Dever ser mesmo, né?

bjs

Anônimo disse...

estou chorando...acho q é pq ese ano to tentando reencontrar esse amor nas respiraçoes das pessoas q encontro na rua.Tenho tanta saudade do papai noel...


acho q vou escrever algo sobre isso no meu blog...